1 tigela de doce de chila
1 tigela de fios de ovos
12 gemas
12 trouxas de ovos
2 colheres (sopa) de farinha
200 ml de água
500 g de amêndoas
750 g de açúcar
fondant p/ a cobertura
Para a decoração:
abóbora coberta ou cascas de laranja cristalizadas (opcional)
Material necessário:
Papel vegetal
Confecção:
Escalde, pele e rale as amêndoas.
Leve o açúcar ao lume com a água e deixe ferver até fazer ponto de pasta (quando a calda adere à colher sem correr).
Junte a amêndoa, as gemas bem batidas e a farinha e leve tudo ao lume para enxugar. Retire do calor e deixe arrefecer.
Entretanto, unte muito bem um tabuleiro e polvilhe-o abundantemente com farinha.
Faça uma tira de papel vegetal e
prenda-lhe as pontas com alfinetes de modo a obter uma argola do tamanho
do bolo que quiser fazer.
Tire um pouco da massa de amêndoa e, com
as mãos polvilhadas com farinha, espalme-a, dando-lhe a forma de uma
rodela. Coloque a massa no tabuleiro, contornando-a com a tira de papel
vegetal.
Espalhe por cima uma camada de fios de
ovos, outra de chila e outra ainda de trouxas bem espalmadas e
escorridas. Cubra tudo com uma camada de doce amêndoa.
Nota:
O bolo pode ficar desta altura ou colocar-se a mesma sequência de
camadas de ingredientes, ficando com a altura que se quiser.
Retire a tira de papel, envolva todo o
bolo com bastante farinha e volte a colocar a tira de papel para impedir
que o bolo alastre durante a cozedura, que deve ser em forno muito
brando.
Depois de cozido, retire toda a farinha e cubra o bolo com fondant.
Enfeite com confeitos prateados ou com flores, feitas com tiras de abóbora coberta ou laranja cristalizada.
A cidade de Beja e outras localidades
alentejanas foram sede, ao longo dos séculos, de diversos conventos que
deixaram na região um riquíssimo legado de doces conventuais. O bolo
príncipe, como o pão de rala, entre outros, são alguns dos expoentes máximos da maravilhosa doçaria conventual alentejana.
Os ingredientes usados na receita – como
os ovos, as amêndoas, a grande quantidade de gemas ou os fios de ovos –
denunciam a origem conventual deste bolo, que é um deleite para a vista
e para o paladar.http://www.docesregionais.com/bolo-principe/
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