Vinhos e Comida... Como acompanhar ...


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Como escolher um vinho?

Quando se trata de selecionar um vinho para acompanhar uma refeição, embora os taninos e a acidez do vinho tenham um grande papel, o açúcar e o nível de acre também devem ter. Basicamente nunca se deve escolher um vinho que se sobreponha ao prato que vai acompanhar, ou seja, nunca se deve servir um vinho muito forte com um prato leve ou vice-versa.

Como servir um vinho durante um jantar?

Deve-se começar sempre por servir um vinho mais suave e mais jovem e ir aumentando a intensidade do sabor, passando sempre para um vinho cada vez mais idoso e mais intenso, de acordo com o prato a ser servido. O paladar tem de ir sendo surpreendido, e logicamente nenhum paladar se surpreende com um vinho mais jovem e leve depois de já se ter experimentado um vinho com mais idade e mais forte.

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Qual a temperatura a que um vinho deve ser servido?

Os vinhos brancos devem estar alguns graus mais frescos que o local onde vão ser servidos; no tempo quente, como no Verão, os vinhos brancos mais fortes poderão ter de ser colocados em gelo.

Os vinhos tintos, por outro lado, devem ser colocados atempadamente no local onde vão ser servidos para se “acostumarem” à temperatura ambiente – usualmente serão necessárias cerca de 2 ou 3 horas para isto acontecer (se estiverem 1 ou 2 graus acima da temperatura da sala também não há qualquer problema).

vinhos Que vinho combinar com uma refeição mais comum?

Se vão oferecer um almoço que consiste numa salada e um pouco de carne vermelha grelhada, podem optar por um chardonnay ou um tinto Cabernet, Pinot noir, Burgundy, Pinot Grigio. Um champanhe seco também é uma boa opção. Se pretenderem um vinho para acompanhar carne branca, peixe ou marisco o ideal é escolher um chardonnay, muscatel, bordeaux branco.



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Que vinho servir com alimentos doces? 

Alimentos doces combinam com vinhos que possuam o mesmo nível de doçura. Balancear o vinho com o tipo de comida é sempre um truque de sucesso: uma comida doce combina sempre bem com um vinho doce.

Que vinho servir com pratos picantes?

O vinho ideal para uma comida picante é um vinho que seja doce, mas ao mesmo tempo refrescante. Um Shiraz branco é ideal para um prato de comida picante; um Savignon branco também poderá ser uma ótima opção, especialmente se for para acompanhar churrascos mais picantes ou comidas que tenham limão ou vinagre. Um jovem Syrah funciona muito bem, especialmente para acompanhar comidas muito aromáticas como a comida Indiana.

Que vinho servir com queijos?

Quando se trata de queijos, o tipo de vinho que acompanha um queijo varia de acordo com o sabor do queijo. Um queijo mais forte e mais salgado, tal como os queijos azuis, combina lindamente com um vinho mais doce como o Sauternes branco. Champanhe combina com queijos mais velhos tal como o parmesão. Queijos mais moles são bem acompanhados por um Madeira. Um cheddar ou gouda combina muito bem com Porto. O adocicado e mais gorduroso ementhal pede um branco ácido, como um sauvignon blanc ou gewurztraminer.

Que vinho servir com alimentos salgados?

Alimentos com um alto teor de sal combinam com vinhos distintos que variam no sabor. O ideal é selecionar um vinho que não seja demasiado doce nem demasiado salgado, dependendo do prato que acompanha. Por isso, a parelha vinho tinto para carne e vinho branco para peixe é um conceito que não se aplica literalmente pois a variedade de vinhos que existe no mercado, incluindo nacionais e internacionais, é tão abrangente que seria muito limitado gerirem-se apena por esta premissa.

O que nunca fazer com vinho?

Nunca se bebe um Porto depois de uma sopa, ou no início de uma refeição, pois mataria qualquer tipo de vinho que se seguisse. Será um erro grande também terminar uma refeição com champanhe seco!

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Como valorizar o sabor do vinho?

Obviamente que também é necessário uma elegância no ambiente para conseguir apreciar um bom vinho, pois tudo conta: a mesa, a companhia, a apresentação dos pratos, o local, a qualidade e formato dos copos, tudo isto pesa.
No geral, deverão sempre confiar no vosso paladar, se gostam de um determinado vinho experimentem-no com alimentos distintos como carne, fruta e até chocolate, e verifiquem qual o sabor que se sobrepõe e se o paladar é bom. Se for uma boa combinação, é só apreciarem…

 

Dicas de combinação vinho x comida

  • Sabor: Combine o sabor pela Similaridade;
  • Nas Carnes você deve usar um Vinho mais potente e complexo;
  • No Frango Marinado, você deve combinar com um Vinho Tinto mais Frutado;
  • No Salmão Grelhado você pode tomar um Vinho Branco Leve e Refrescante;
  • Acidez: Combine a acidez pelo Contraste;
  • Para Massas com Molho de Tomate você pode combinar com um Vinho Tinto menos acido;
  • Para Massa com um Molho Cremoso você combina com um Vinho Tinto mais ácido;
  • Corpo: Escolha um vinho que suporte o alimento;
  • Para prato mais leves combine com Vinhos mais jovens;
  • Para pratos mais fortes combine com Vinhos Encorpados.
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     A SEQUÊNCIA DOS VINHOS:


    A) QUANTO AOS TIPOS: Brancos > Tintos
    B) QUANTO À QUALIDADE: Medíocres > Médios >Bons Grandes
    C) QUANTO AO CORPO: Leves >Encorpados
    D) QUANTO À IDADE: Jovens > Maduros
    E) QUANTO AO TEOR DE AÇÚCAR: Secos > Suaves >Doces

    3. AS TEMPERATURAS IDEAIS:



    TINTOS
    Envelhecidos e Encorpados - 16 A 18 oC
    Não envelhecidos mas Encorpados - 14 A 16 oC
    Jovens e pouco encorpados - 12 A 14 oC
    Beujolais ‘Primeur" ou "Nouveau" - 10 A 12 oC


    BRANCOS
    Secos, Envelhecidos e Encorpados - 12 A 14 oC
    Secos, Jovens e Leves - 6 A 12 oC
    Suaves e Doces - 4 A 6 oC

    Vinha, folhas, frutos, Copo de Vinho
    ROSÉS
    Todos de modo geral - 6 - 12 oC
    ESPUMANTES
    Brut - 6 A 12 oC
    Demi-Sec e Doce - 4 A 8 oC

    FORTIFICADOS
    Vinho do Porto - 10 A 18 oC
    Jerez - 8 A 14 oC
    Madeira - 12 A 14 oC 
     



Vinhos Brancos:Leves e frescos 

Características:

São vinhos suaves e aromáticos, onde predominam notas florais e frutadas. Costumam ser providos por uma acidez firme e uma graduação alcoólica baixa. Os vinhos que melhor ilustram o estilo nascem nas denominações de Bucelas e Vinho Verde. Estes vinhos são leves e minerais, tensos e cristalinos e de baixa graduação alcoólica, elaborados com as castas da zona - Arinto no caso de Bucelas e Alvarinho, Loureiro, Azal, Trajadura e Pedernã no caso do Vinho Verde.
Quando e como beber:
Estes vinhos devem ser bebidos jovens e frescos. São parceiros ideais para o Verão, embora possam e devam ser consumidos durante todo o ano, como aperitivos, saladas e pratos de peixe e marisco. Também acompanham bem cozinha sul-asiática.

Brancos com estrutura:

Características:
Ligeiramente alcoólicos e ricos em textura, estes vinhos nascem em vinhas debaixo de um sol abrasador e Verões de altas temperaturas. Estes vinhos são suaves e ricos quando nascem no Alentejo, intensos e minerais se provêm do Douro e encorpados se originários de Trás-os-Montes. Portugal tem a vantagem de ter inúmeras castas autóctones capazes de preservar a acidez em climas quentes e utilizá-la para conferir frescura num vinho de lote com grande estrutura.
Quando e como beber:
Os brancos com estrutura podem ser enriquecidos com fermentação em carvalho, o que faz com que fiquem mais densos e estruturados, e/ou maturação em carvalho, que lhes confere sabores ligeiros ou acentuados de madeira. Estes são vinhos que casam bem com comidas de sabores fortes. Os vinhos com amoras de madeira são mais difíceis de combinar com a comida, mas estes podem fazer uma boa ligação com comida fumada.

Vinho Rosé
 Vinhos Rosé:
Características:
Normalmente, os vinhos rosés apresentam uma acidez ligeira, baixo teor alcoólico e um corpo leve, especialmente quando crescem em locais mais frios de influência marítima ou altitude elevada. Portugal é um país de rosados, como o demonstram tantas marcas de forte presença internacional, símbolos universais como o Mateus e o Lancers. Não há nenhuma região portuguesa onde não cresça um vinho rosado.
Quando e como beber:
Os rosés são uma alternativa fresca e frutada aos brancos secos. A maior parte dos rosés combinam bem com qualquer alimento e podem ser uma boa e pouco alcoólica forma de acompanhar um churrasco de Verão. Os rosés secos e frutados são óptimos com uma variedade de comida ligeiramente temperada, incluindo vegetais e pratos de salada, graças à sua doçura suave (ainda que imperceptível conscientemente).

Vinho Tinto

Vinho Tinto: Vinhos tintos suaves e aromáticos

Características:
As vinhas ao longo da costa Atlântica portuguesa (aquela que faz vinhos brancos leves, frescos e frutados) também produzem vinhos tintos semelhantes. Estes são leves, aromáticos e, normalmente, com álcool à volta dos 11%. No noroeste de Portugal, a região dos Vinhos Verdes produz um vinho tinto muito peculiar e de cor carregada, quase sempre feito a partir da casta autóctone Vinhão, peles incluídas.
Apresentam, por regra, uma graduação alcoólica baixa, estrutura leve e taninos suaves.
As regiões de eleição para o estilo leve e aromático situam-se maioritariamente no sul de Portugal, com o Alentejo a encabeçar a lista dos vinhos sedosos, jovens e perfumados, repletos de fruta madura.
Quando e como beber:
O Vinho Verde tinto combina bem com sardinhas assadas, carnes gordas e charcutaria tradicional. Normalmente, o vinho comercializa-se numa garrafa igual à de Vinho Verde branca. Experimente!

Vinhos tintos com estrutura

Características:
Os Verões quentes do Alentejo auxiliam o amadurecimento das uvas e, se as uvas doces estão doces, criam vinhos com muito corpo e muita fruta. Os tintos alentejanos são feitos de uma grande variedade de castas, incluindo Trincadeira e Aragonez, Alicante Bouschet e Syrah, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon. Estes vinhos podem ser baratos, ricos e ou muito caros, ainda mais ricos, densos e envelhecidos em madeira, mas mesmo assim com uma certa opulência e charme. Existem mais vinhos tintos nascidos noutras regiões do país que também caem nesta categoria de vinhos ricos, gulosos de fruta, por exemplo os vinhos do Tejo ou das áreas mais altas do Douro.
Quando e como beber:
Os taninos suaves facilitam a harmonização destes vinhos com comida. Mas, os sabores da comida precisam de ser pronunciados, se estes não quiserem ser ultrapassados pelos do vinho. Caça, carnes vermelhas pouco ou muito temperadas e charcutaria podem funcionar bem com este estilo de vinho. Os vinhos com Touriga Nacional madura (desde que não sejam demasiado amadeirados) são bons para carne de vaca e os vinhos com Aragonez ligam-se bem a carne de carneiro, especialmente quando cozinhado com tomilho.

Tintos robustos

Características:
O vale do Douro é propício a criar este estilo de vinho. Normalmente de taninos bem presentes nos primeiros anos após a colheita, os vinhos de topo do Douro têm o seu próprio estilo, elegância e normalmente uma grande complexidade de sabores fruto da mistura de várias castas. Estes vinhos envelhecem bem: com o tempo os taninos tornam-se mais suaves e a fruta mais madura. Quanto mais alto o preço, mais deverão evoluir com a idade - mas por vezes, isto é apenas um lugar-comum.
Trás-os-Montes é a região vitícola a norte do Douro, igualmente montanhosa, com as mesmas castas plantadas e também a produzir tintos robustos. A Bairrada também produz tintos robustos. Em boas colheitas, os tintos produzidos a partir da casta Baga apresentam bom corpo, elevada acidez e taninos que com o envelhecimento ganham sabores mais suaves e complexos, originando um vinho de grande singularidade.
Quando e como beber:
Os tintos robustos dão-se bem no Verão com caça e carnes. Os taninos dos vinhos jovens robustos parecem combinar melhor com carnes estufadas, especialmente quando o vinho tinto faz parte da lista de ingredientes. Tanto os vinhos do Douro, Trás-os-Montes e Bairrada (da casta Baga) são bons pares para certos queijos. Ambos são surpreendentemente deliciosos com queijos de cabra.

Tintos elegantes

Características:
A altitude elevada, os solos graníticos, o clima frio e as maturações longas são as principais características da região do Dão, responsável por gerar uma grande quantidade de vinhos tintos elegantes. A Touriga Nacional é misturada com Tinta Roriz, Alfrocheiro, Jaen e outras castas, para produzir vinhos intensos no sabor, perfumados, ácidos e equilibrados. Os tintos de Palmela, na Península de Setúbal, também podem ser elegantes, quando feitos a partir da casta Castelão, que é uma casta difícil em outras regiões, mas que encontra a sua plenitude nos solos arenosos da Península de Setúbal, onde amadurece na perfeição.
Quando e como beber:
Estes são vinhos muito versáteis. Podem ser consumidos durante todo o ano e harmonizam na perfeição com uma grande variedade de comida, desde aves, carnes vermelhas e queijos.

Vinho Espumante

Vinho Espumante

Características
Os vinhos espumantes são produzidos nos climas mais frescos de Portugal. Na Bairrada os espumantes têm uma elevada reputação, elaborados a partir da prensagem da casta Baga ou Touriga Nacional ou da perfumada Maria Gomes, Arinto, Bical e, por vezes, Chardonnay. A região de Távora-Varosa fria e situada a alta altitude, a sul do Douro e a norte do Dão, faz vinhos espumantes de Malvasia Fina e, cada vez mais, as castas típicas do Champanhe – Chardonnay e Pinot Noir. Vinho. Nos últimos anos as regiões do Vinho Verde e Bucelas, pelas boas condições naturais para o estilo, têm igualmente apostado na espumantização.
Quando e como beber:
Refrescantes no calor do Verão e calorosos no frio do Inverno, os vinhos espumantes são perfeitos para peixe e mariscos. São também uma escolha ideal para saladas temperadas – a acidez e a sua delicada doçura combinam em perfeição com o tempero. A doçura natural dos pratos elaborados a partir de vegetais também combina bem com a doçura dos vinhos espumantes.

Vinho do Porto

Vinho do Porto

O vinho do Porto está dividido em três grandes famílias: Branco, Tawny e Ruby. A primeira é elaborada a partir de castas brancas e as duas restantes a partir de castas tintas. O Vinho do Porto Branco apresenta cores que podem variar entre o branco pálido e tonalidades âmbar.

Tawny

Características:
Os Tawnys podem ter tonalidades entre o âmbar e o castanho. O seu sabor lembra nozes e figos secos graças aos anos de oxidação lenta e controlada em grandes barris ou cubas. Apresentam-se com dois nomes: Colheita (onde se especifica a data de colheita) ou Indicação de Idade (com o número de décadas que faz o lote do vinho e pode ir de 10 a 40 anos). Os tawny são mais alcoólicos, quanto mais elevada a indicação de idade.
Quando e como beber:
Os colheitas e os Tawnys envelhecidos devem ser servidos frescos, quer no Verão ou no Inverno. Estes podem ser bebidos como aperitivos ou no fim das refeições, perfeitos quando acompanhados por nozes. Os tawnys 10 ou 20 anos são os melhores para acompanhar queijos Silton e o ex-libris do queijo português, o Serra da Estrela.

Ruby

Características:
Os Portos Ruby, onde o Vintage é a categoria do topo da escala, são carregados de cor e ligeiramente mais doces e frutados do que os Tawnys. O Vintage tem de ser guardado durante anos para que os seus taninos adstringentes se tornem mais macios e possa ser bebido. Actualmente, o álcool utilizado para interromper a fermentação do vinho do Porto é de óptima qualidade e os métodos modernos usados nas vinhas, adegas e caves produzem um Porto Vintage mais equilibrado, menos adstringente e possível de beber apenas após alguns anos depois da colheita. No entanto, se o vinho continuar a envelhecer na garrafa, irá tornar-se ainda mais complexo . Existem muitas mais categorias de vinho do Porto, como Crusted, LBV, Reserva e Ruby.
Quando e como beber:
O Ruby é melhor bebido a uma temperatura média e acompanha bem certos queijos, como queijo da Serra a, queijo de Azeitão, Cheddar e mesmo queijos não pasteurizados, no caso do LBV. São também um bom par para chocolate amargo e doces com café.

Branco

Características:
O vinho do Porto brancos existem em vários níveis de doçura. O seco é pouco doce, o meio seco bastante doce e o doce é uma bebida mesmo para os mais gulososos. O Porto rosé é um novo estilo de Porto doce, ideal para beber fresco a solo ou em cocktails.
Quando e como beber:
O vinho do Porto brancos existem em vários níveis de doçura. O seco é na verdade um pouco doce, o meio seco bastante doce e o doce é uma bebida mesmo para os mais gulosos. Um novo estilo de Porto, doce, fortificado e rosé, que foi feito para beber fresco e a solo ou então em cocktails.

Madeira

Madeira

Características:
O Madeira é um vinho ligeiramente cameralizado devido ao processo de envelhecimento a que é sujeito através do calor e da oxidação. Hoje em dia a sua produção tradicional é reduzida, é possível comprar garrafas de Madeira e vinhos velhos muito complexos produzidos a partir das castas brancas autóctones. Os vinhos são designados pela casta da sua composição e de acordo com o seu nível de doçura. O Madeira varia em doçura desde a categoria Seco até à Doce. Em ordem crescente de doçura, os Madeira são produzidos com as castas brancas: Sercial, Terrantez, Verdelho, Boal e Malvasia. A variedade tinta, Tinta Negra, é utilizada para todos os tipos de doçura através do mesmo processo de aquecimento e oxidativo.
Quando e como beber:
Os queijos azuis, por exemplo o Roquefort, são um bom parceiro para os Malvasia ou Boal. O Stilton vai bem com o Boal ou Verdelho. O queijo escandinavo Gjetost é um dos pares mais perfeitos para os Boal velhos (ainda que isto seja um segredo bem guardado). A maior parte dos Malvasia, contudo, é provavelmente bebido ao fim da refeição acompanhado de nozes e frutos secos, ou simplesmente bebidos sozinhos.

Moscatel

Moscatel

Características:
A casta Moscatel produz um vinho doce fortificado na região do Douro e também na Península de Setúbal (o mais famoso). A maior parte do vinho Moscatel é vendido jovem e frutado, mas com a idade, o vinho adquire sabores de nozes e figos. O Moscatel de Setúbal só pode ser assim designado se pelo menos 85% do vinho for composto pela casta Moscatel, Moscatel de Setúbal ou Moscatel Roxo (uma casta rara e ligeiramente diferente das outras Moscatel).
Quando e como beber:
Os sabores a laranja, limão, flores e uvas do vinho Moscatel são parceiros perfeitos para sobremesas e pudins – pratos doces aromatizados com citrinos, café, chocolate, avelãs, amêndoas, arroz doce, leite-creme e todos os doces com ovos e açúcar que a doçaria conventual portuguesa oferece. O Moscatel é também uma boa escolha para Pavlova e outras sobremesas com merengues.

Pico e Biscoitos

Características:
Os vinhos fortificados dos Açores são produzidos em pequenas quantidades e a maior parte deles, bebidos localmente. Nem todos são fortificados – se as uvas atingirem naturalmente o valor mínimo de 16% de álcool são utilizadas para produzir vinhos tranquilos. Os vinhos são feitos de Verdelho, Arinto e Terrantez e passam por uma maturação lenta e longa em madeira. Como o Madeira, o Pico e o Biscoitos têm um ligeiro sabor a nozes e citrinos. A doçura pode ser seco, média ou doce.
Quando e como beber:
O Pico e os Biscoitos podem ser bebidos bem gelados como aperitivos ou com queijo, nozes ou canapés no final da refeição.


 

A história do vinho e a harmonização com a comida

 A história do vinho é muito rica.  Tornou-se a bebida mais celebrada e sobre a qual mais se escreve no mundo.
Nos dias atuais o vinho é fabricado em todo o mundo, mas só recentemente se tornou uma bebida para todos. Como nenhuma outra bebida, o vinho define o status de quem o consome e sua imagem de elite é uma parte importante de sua história. Como o suco fermentado de uvas se tornou a mais reverenciada bebida do mundo? Acredita-se que o vinho tenha sido descoberto por acaso, há mais ou menos oito mil anos (foram descobertos jarros no Irã que tem marcas de vinho tinto datadas de 5.000 aC), com pessoas amassando uvas em algum lugar e depois de um tempo voltando, experimentando e gostando de seus efeitos.
 Depois dessa descoberta, a produção foi crescendo e, para o homem da antiguidade, ele passou a ter um significado espiritual. 
A ligação do vinho e as religiões é fato mais do que comprovado e devemos muito do seu desenvolvimento a essas pessoas. Os egípcios e os gregos foram grandes fomentadores de sua produção, embora ele esteja apenas ligado a aristocracia e a nobreza. Uma bebida para reis, faraós e sacerdotes da alta casta. Desconfia-se que, devido aos métodos de filtragem, o vinho desta época era muito diferente do que conhecemos e estava mais para uma goma mais viscosa e não uma bebida. Porém, foram os romanos os grandes responsáveis por sua disseminação pelo mundo.  Havia a necessidade de bebidas para agradar e saciar os soldados, além do que a água nesta época era uma coisa perigosa, geralmente contaminada (fato que se manteve até meados do século XIX). Os franceses souberam aproveitar muito bem esse tipo de cultura e, desde o século XII, se especializaram em produzir castas de uvas que mais se adaptaram a fabricação da bebida. A primeira região, que soube aproveitar bem isso foi Bordeaux, devido a sua posição geográfica. Foram os franceses que, também, criaram a denominação dos vinhos conforme sua classe social. Era comum encontrar os vinhos destinados a um certo segmento social, por exemplo, um Cru-Artisian, que era um vinho feito aos trabalhadores manuais, ou seja, você é um artesão, você bebe esse vinho. O rei dos vinhos, o Champagne, foi outra descoberta muito ligada a uma região e a uma religião, tendo seu expoente o famoso monge Don Perignon, que durante mais de 40 anos pesquisou, anotou e o desenvolveu. O mais estranho é que sua meta era tirar as bolhas do vinho e não o contrário.  A fermentação com a adição de açúcar é conhecida há tempos, inclusive existe um documento da Royal Society de Londres, datado de 1662 que descreve o método de produção, que tanto agrada os ingleses, muito antes do monge da abadia de Saint Hillaire ter nascido. O desenvolvimento dos vinhos está ligado a muitos fatores, inclusive a fabricação das garrafas, fato que possibilitou os vinhos serem estocados e com isso alguns passaram a melhorar seu sabor e qualidade. (papo chato de químico: Durante a guarda, vai havendo a produção de álcool e aldeídos, porém isso só se transforma em coisa boa em alguns tipos de vinhos e em outros os transforma em vinagre) Em 1875, agricultores vitorianos trouxeram da América novas cepas e junto o maior terror dos produtores: a filoxera, um afídeo que ataca as raízes das vinhas. Foi um Deus nos acuda e poucos vinhedos sobreviveram a isso, o que hoje analisando acaba se tranformando em algo salutar, pois através do método da enxertia, novas cepas foram produzidas e melhores vinhos surgiram. (curiosidade: o único país a salvo da filoxera é o Chile, pois está protegido pelos Andes de um lado e pelo Oceano Pacífico do outro e todas as normas possíveis são aplicadas para que ele não entre no país). Hoje com a disseminação dos vinhos de modo mundial, temos vários novos expoentes surgindo e, hoje em dia, a Itália superou a França como maior produtor de vinhos. A Espanha é outro país que se destaca, assim como os Estados Unidos, a Austrália, Nova Zelândia, Africa do Sul, Chile, entre outros. Alguns países se especializam em varietais (tipo de uma uva) e fazem o possível para sempre estarem melhorando a qualidade dela. Hoje, o Cabernet Sauvignon, o Chardonnay, o Pinot Noir e o Sauvignon Blanc, correspondem a mais de 80% da produção mundial, embora existam centenas de outros tipos de uvas. O Brasil tem se destacado na produção de espumantes (uma variação do Champagne, pois essa designação é exclusiva da produção da região francesa), mas ainda está longe de produzir os melhores vinhos em comparação aos franceses, italianos, espanhóis e chilenos, entre alguns países de destaque, pois vinhos estão muito ligados ao que chamamos de "terroir", ou seja o ambiente, unindo o solo, clima e métodos de plantio e colheita. Claro que isso é apenas um pequeno apanhado básico da rica história da bebida, porém sabemos que ela está enraizada e faz parte do desenvolvimento da humanidade, mesmo que alguns discordem, ela acompanhou e guiou muitos dos descobrimentos e assentamentos pelo mundo.

Uma curiosidade: 
As uvas em sua grande maioria são colhidas sempre à noite, pois assim mantém seu frescor. Na gastronomia, a junção do vinho à comida vai além da do acompanhamento e faz parte da confecção de vários pratos, famosos e deliciosos, como o Boeuf Bourguignon. O deglassar, ou seja “raspar o fundinho da panela com auxílio de um líquido, é outra das coisas importantes em que o vinho se torna fundamental Além do mais, nada como sentar com a pessoa amada, no aconchego de sua sala ou em um bom restaurante, abrir uma bela garrafa de vinho e trocar olhares comprometedores ao sabor e cheiro da bebida que é um presente dos deuses. Não faz parte da história do vinho, mas fará parte da sua história pessoal, aquela que muitas vezes é muito mais importante do que saber que em 3500 aC. O faraó mandava matar quem bebesse vinho, pois era algo que só ele, um deus, podia fazer. A chamada harmonização, ou seja, a interação do vinho com a comida é outra parte importante e muito estudada. Os profissionais que acompanham muito de perto todo esse mundo são os chamados sommeliers, os encarregados de conhecer os vinhos e tudo que se relaciona a ele, inclusive entende de  cerveja, água, destilados, chá, café e deve, também, ter uma noção de charutos, uma profissão e um hobby muito aclamado hoje em dia.

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Vinhos - Etiqueta (ou seria modo correto?)

Ando meio sem tempo pra postar, correria e tal, sabe como é!

Muito vejo o pessoal reclamando de etiqueta, dizendo que é tudo besteira e não serve para nada, creio que para algumas coisas sim, mas para o vinho não. Antes de tudo é importante lembrar que as regras de etiqueta não surgiram para fazer tipo ou parecer "chic". Tudo tem uma razão.
Nós aprendemos que quando se tosse, coloca-se a mão na frente? E por que? Por que assim se evita transmitir qualquer vírus ou bactéria de eventuais gripes, ou outras doenças. Da mesma forma, a etiqueta existe por algum motivo.
*
 Por exemplo, uma taça de vinho nunca deve ser segura pelo bojo e sim pela haste! Pelo seguinte motivo: Primeiro que segura pela haste a temperatura de sua mão não interferirá na temperatura do vinho, alem disso as mãos contem gordura (normal) e segurando pelo bojo acaba-se deixando opaco o cristal. E pra completar fica muito mais facil girar a taça para aerar o vinho e assim liberar seus aromas. Por tanto nao é "chic" segurar a taça pela haste, mas o correto.
* Porque "girar" a taça antes de consumir?
Quando se gira em círculos a taça de vinhos, o álcool da bebida é liberado e com ele seus aromas. Assim, fica mais fácil a avaliação dos diversos e interessantes aromas que um vinho pode nos proporcionar.* Tintos para carnes e brancos para peixes? Como regra geral sim, mas vale lembrar que carnes brancas, mais leves, se harmonizam mais com vinhos brancos, por serem mais leves também; carnes vermelhas e assados, mais fortes, com vinhos tintos, mais encorpados. Mas lembre-se: o molho tem de ser levado em conta, além disso existem brancos mais encorpados que tintos.* Quanto mais velho o vinho, melhor? Nem sempre, todo vinho tem um "ciclo" de vida, amadurecimento, apogeu e decadencia, isso depende geralmente do tipo de uva. Vinhos do Porto por exemplo chegam a cem anos, mas atualmente ja podemos saborear bons vinhos tintos com 2 anos de idade.* E os brancos? Neste caso, via de regra, quanto mais novo melhor o vinho branco. Isto por que os vinhos brancos oxidam mais rapidamente que o tinto, deteriorando a bebida. É fácil se perceber isso pela sua coloração, pois o vinho branco oxidado fica com cor amarelada. Os vinhos verdes por exemplo, de Portugal devem ser bebidos em seu primeiro ano para melhor se aproveitar o frescor que oferece. No caso de alguns grandes Chardonnay de Chablis, alguns Californianos e principalmente os Sauternes deve-se aguardar uns cinco anos ou mais para atingirem seu esplendor e podem apresentar uma coloração mais amarelada sem que isto seja sinal de defeito.* Serve-se Brancos resfriados e tintos à temperatura ambiente? A regra da “temperatura ambiente” refere-se às temperaturas européias. Se a temperatura ambiente for em torno de 18°C, é adequada ao tinto. Mas, se for de 30°C, não hesite em resfriá-lo.
Anote as temperaturas corretas:Champagne e Sauternes 6 a 7º Brancos 8 a 10º Rosés 10º Beaujolais, Côtes du Rhône e Novelos 14º Tintos 18º
* Em que ordem se serve os vinhos? Primeiro os mais leves, depois os mais encorpados. Primeiro brancos depois tintos. Espumantes antes, durante e depois. Porto pode ser antes e principalmente depois. Como aperitivo um Jerez, um Espumante ou um Branco leve. O ideal é sempre um Espumante, além de elegante aguça as papilas gustativas para o que vier a seguir.* Espumante é Champagne? Não. Champagne é um vinho espumante, mas nem todo vinho espumante é Champagne. Apenas os espumantes produzidos na região de Champagne na França é que devem ser chamados de Champagne. E lembre-se; Champagne é sempre no masculino por tratar-se de um vinho. Nunca se pede “uma” Champagne. Champagne no feminino refere-se à região de Champagne.* Vinho melhor é vinho mais caro? Não. Este conceito além de esnobe mostra desatualização. Se observarmos os produtores do chamado “novo mundo”, o Chile, a Argentina, a Austrália, Estados Unidos, etc., encontraremos vinhos de altíssima qualidade a bons preços. Os vinhos renomados e com produção pequena, porém, costumam custar caro.* O copo muda o gosto do vinho? Sem dúvida alguma. Faça você mesmo uma experiência: beba o mesmo vinho numa taça apropriada e num copo comum, de água. A diferença é gritante. Um copo muito aberto volatiliza os aromas, enquanto a taça, com bordas convergentes, concentra os aromas em nosso nariz (o olfato é um dos principais componentes do paladar). Outro motivo é que, dependendo do formato, o copo joga o vinho em um ou outro ponto da língua, o que destaca diferentes sensações (amargo, doce etc.)* Existem copos certos? Sem dúvida. Existem copos adequados para cada tipo de vinho, mas via de regra devem ser do tipo “tulipa”, aqueles de fundo arredondados e com a boca mais fechada, para melhor concentrar os aromas. Eles devem sempre ser de cristal transparente e liso, para que se possa avaliar corretamente a bebida.
* O que nunca se deve fazer ao servir um vinho?
Nunca encoste a garrafa na borda da taça, nunca encha a taça além da metade, nunca deixe pingar na toalha.
Ao beber, nunca fazê-lo sem antes limpar os lábios com o guardanapo, nunca tomá-lo com a boca cheia, nunca segurá-lo pelo bojo.




 Pequenas dicas e truques…



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Nem todos os vinhos devem ser servidos com a mesma temperatura e NUNCA com pedaços de gelo dentro dos copos. Uma ideia interessante é congelar uvas e colocar no copo, dá um certo charme e não deixa o vinho aguado.
Sugere-se que os vinhos, ao serem servidos, sejam colocados em baldes de gelo.
Alguns tipos de vinhos raros, leves e suaves, levemente espumantes, frisantes ou doces, são servidos a temperatura de adega. Frescos mas não gelados, isto é, levemente resfriados. Para se conseguir que um vinho fique com a temperatura da sala em que vai ser servido, é aconselhável retirar a rolha, apoiá-la sobre o gargalo a fim de que não se perca o perfume (Buquê) do Vinho, deixando a garrafa durante quatro a cinco horas na sala. Não é aconselhável colocar a garrafa do vinho em água morna, não é aprovado pelos entendidos no assunto, além de que sinaliza falta de planejamento de sua parte.
Servem-se primeiro os vinhos de menor teor alcoólico, depois os mais fortes, terminando com os licores ou champanhe.
☃ Branco seco
São servidos frescos, mas não inteiramente gelados, é melhor a uma temperatura que varia de “15″ a “10″ graus.
☃ Branco suave
Devem ser mais gelados e servidos numa temperatura de no máximo “4″ graus. Vinhos brancos, secos ou suaves, são indicados indicados para servir gelados com pratos de peixe, crustáceos, etc…
☃ Champanhe e Vinho Espumante
São servidos gelados, em balde com gelo picado a volta e nunca em geladeira.
☃ Vinhos Tintos
Os mais leves, devem acompanhar os primeiros pratos de carnes com molhos, massas, legumes e aves. São servidos a temperatura natural da sala.
☃ Tintos Velhos
São servidos com os assados, um pouco mais quente. Famosos, devem ser servidos em suas garrafas originais.
☃ Vinhos Tintos Secos
São servidos frescos.
☃ Vinho Rosê Suave
Servidos frescos, para qualquer tipo de carne, ave ou peixe.
☃ Vinhos Frisantes ou espumantes
Saborosos e adocicados, servidos gelados, são próprios para sobremesa e também para certos pratos de peixes e carnes.
Se não quiser se atrapalhar, saiba que as regras básicas são as seguintes:
O vinho branco, sempre servido bem gelado, acompanha os peixes e ostras. O vinho tinto, servido resfriado, acompanha as carnes, etc.
A seguir, um roteiro de como e com qual vinho se servem os seguintes pratos:
☃ SOPA:
Xerez ou vinho madeira
☃ MARISCOS E OUTROS CRUSTÁCEOS:
Vinho branco seco, verde ou ainda vinho branco doce
☃ CARNES:
Conforme o tipo de carne serve-se vinho tinto mais encorpado ou mais leve
☃ À SOBREMESA:
Vinho do Porto
☃ AO CAFÉ:
Brandy (aguardente velha) e licores.




Vinho e comida

Se servir vários vinhos numa mesma refeição, deve começar pelo mais leve e fraco e acabar pelo mais forte e encorpado. O vinho que vai servir deve estar em harmonia com a comida que acompanha: os vinhos suaves devem acompanhar pratos pouco temperados e os vinhos fortes e encorpados convêm mais aos pratos pesados e temperados.


Entradas
Com as entradas deve ser servido vinho branco seco, vinho verde branco, vinhos generosos secos ou ainda vinhos espumosos secos.


Sopa
Com sopa é clássico "molhar-se a boca" com generosos secos. No entanto, os vinhos rosados e os espumosos podem servir de vinho único ao longo de uma refeição.

 
Mariscos
Os mariscos servem-se, normalmente, com o mesmo vinho servido para os aperitivos (vinho branco seco ou verde) ou, se forem acompanhados por molhos picantes, com vinho branco suave, adamado.


Saladas e escabeches
Aos pratos avinagrados, como saladas muito temperadas ou escabeches, não convém nenhum tipo de vinho.


Peixes
Com peixe serve-se normalmente o mesmo vinho que serviu para os aperitivos (vinho branco seco ou verde). Se forem servidos com molhos picantes, aconselha-se um vinho branco suave, adamado.


Peixe estufado e caldeiradas
Com peixe estufado ou em caldeirada, convém apresentar vinhos tintos ligeiros (ou mesmo encorpados, se a caldeirada for picante).


Carnes frias
Com carnes e aves frias serve-se vinho branco adamado ou tinto ligeiro.


Massas
Com massas, legumes, arroz e ovos servem-se vinhos brancos adamados ou tintos ligeiros.


Carnes vermelhas e caça
As carnes vermelhas e a caça, assadas ou guisadas ou em pasta (tortas recheadas, empadas), servem-se acompanhadas por vinho tinto encorpado. As carnes assadas também combinam com vinhos espumosos secos.


Carnes grelhadas
Com carnes grelhadas ou assadas (desde que sem molho) serve-se vinho tinto leve.


Chanfana
Um prato confeccionado com um determinado vinho serve-se sempre acompanhado pelo vinho utilizado na sua preparação.

 
Queijos
Com queijos fermentados (crus) servem-se vinhos tintos fortes. Queijos de pastas cozidas (tipo gruyére) pedem vinhos tintos mais leves. Com queijos frescos servem-se vinhos brancos suaves.

 
Doces
Com doces não alcoolizados servem-se vinhos doces brancos, espumosos doces ou ainda
generosos doces e meio-doces. Com doces confeccionados com licores ou aguardentes, só devem servir-se as bebidas utilizadas na sua preparação.

Fruta
Com fruta nunca se servem vinhos.

Café
Com café devem servir-se aguardentes.

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