Ingredientes:
8 gemas;
2 pães;
250g de açúcar;
130g de água; leite qb;
1 gema batida para pincelar.
Preparação:
Retire a côdea dos pães e humedeça-os, regando-os com um pouco de
leite. Coloque no copo o açúcar e a água e programe 17 min na vel 1,
temp varoma. Quando acabar o tempo, retire para outro recipiente e deixe
arrefecer um pouco. Coloque no copo os pães bem espremidos e as gemas e
triture 20 seg na vel 5, até estes estarem totalmente desfeitos. Junte a
calda de açúcar e programe 30 min na vel 1, temp varoma. A massa deve
ficar grossa e a querer descolar-se do fundo e das paredes do copo.
Retire para um prato untado com um pouco de óleo e deixe arrefecer.
Molde as castanhas, com o auxílio de duas colheres, tal como se fossem
pasteis de bacalhau. Pincele-as com gema de ovo e queime-as com um
maçarico. Notas: i) As castanhas devem ser feitas sempre de véspera,
pois como são queimadas ficam a saber a fumo. ii) Quem não tiver
maçarico também as pode queimar com o ferro do leite creme.
Nota:
Fazendo parte da doçaria tradicional de Arouca, a sua história está
intimamente ligada à existência das freiras Bernardas do Convento de
Arouca. A divulgação da receita destes doces, bem como de toda a rica
doçaria tradicional de Arouca, é feita através de moças da ordem que,
vivendo fora do convento, também trabalhavam para o mesmo. Estas
serviçais do convento estavam em contacto directo com a vida quotidiana
monástica de Arouca e também em contacto com as casas senhoriais de
Arouca, para as quais o convento era um espaço social.
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